Conforme combinado há meses atrás, o “Montedomel” e o “Abelha Preguiçosa” voltaram a unir-se na colecção de bichos encontrados nas colmeias e voltamos a publicá-los em conjunto.
Continua a impressionar-nos a quantidade e diversidade de “bichos” que nos povoam as colmeias, em busca de alimento, calor, protecção e sabe-se lá o que mais… uma coisa é certa, as abelhas, apesar do ferrão, não são assim tão má companhia, senão veja-se:
A Acherontia atropos, ou borboleta caveira, dizia-se dela que emitia um zumbido tão inebriante para as abelhas, que estas as deixavam entrar e roubar-lhes o mel impunemente. Impunemente? Certo é que sempre se encontram estes lepidópteros mortos e propolizados no interior das colmeias.
Continua a impressionar-nos a quantidade e diversidade de “bichos” que nos povoam as colmeias, em busca de alimento, calor, protecção e sabe-se lá o que mais… uma coisa é certa, as abelhas, apesar do ferrão, não são assim tão má companhia, senão veja-se:
A Acherontia atropos, ou borboleta caveira, dizia-se dela que emitia um zumbido tão inebriante para as abelhas, que estas as deixavam entrar e roubar-lhes o mel impunemente. Impunemente? Certo é que sempre se encontram estes lepidópteros mortos e propolizados no interior das colmeias.
Quem não se lembra dos antigos livros de apicultura, onde dedicavam páginas atrás de páginas a este “inimigo das abelhas” como se fosse uma das piores pragas que afectavam as explorações apícolas. Bons tempos, actualmente temos tanto por onde escolher que à Acherontia quase não lhe damos importância.
Os Grilos, não nos passa p’la cabeça o que este insecto procura junto das abelhas, no entanto também é um dos mais assíduos frequentadores.
As vespas, as primas das abelhas, ora surpreendem pelas cores contrastantes e garridas ou pela arquitectura das construções.
Os Vespões são de facto assustadores, atentem na frieza deste que mal chegou à tábua de voo, seleccionou a vítima e decepou-a.
A Traça e a Varroa, todos conhecem os estragos que estas duas pragas há muito provocam nas abelhas e colmeias.
As Aranhas, nunca fazem boa companhia, salvo que neste caso apenas aproveitaram o lugar quente para nidificar. Vamos ser optimistas e acreditar que elas se alimentam apenas dos insectos que incomodam as abelhas.
Este ninho de aranha estava junto ao apiário, pertence a uma espécie de tarântula que caça de emboscada. A “toca” tem uma tampa de terra e ceda, presa por uma dobradiça desta última substância e que permite a sua abertura rápida para caçar as presas que dela se aproximam. Repugnante qb…
Outros predadores, a Louva – a – Deus, na minha infância, a rapaziada da aldeia tinha um jogo com este insecto: “Louva – a – Deus, Louva – a – Deus, põe as mãos senão eu mato-te” e o bichinho lá juntava as patas como se rezasse… Nesses tempos a “Play Station” utilizava um software mais orgânico!!!
O Redúvio Mascarado, uma espécie de percevejo predador, não acreditamos que ataque as abelhas. Trata-se de um curioso insecto que segrega uma substância gordurosa acabando por aderir pó e pequenas partículas que lhe dão o mau aspecto.
A Salamandra, apesar de se alimentar de insectos não constitui qualquer problema nos apiários, até porque muito raramente abandona os locais húmidos para se abeirar das abelhas.
Outros mais simpáticos…
Outros mais simpáticos…
A Joaninha, também tão frequente no folclore da província: “Joaninha, Joaninha, vai ao céu buscar farinha…”; “Joaninha voa voa que o teu pai está em Lisboa…” desconfio que as lengalengas fossem mais longas, longas demais para a minha memória…
Tiremos-lhe o chapéu, é um dos ícones da luta biológica na agricultura.
Tiremos-lhe o chapéu, é um dos ícones da luta biológica na agricultura.
A Maria Café, muito comum nos bosques, onde deambula e se protege entre as folhas caídas. Não lhe conheço grande utilidade, mas parece bastante simpático!!!
Este é tão comum e engraçado que nem lhe sei o nome, nem paciência para o ir consultar.
Os “fora da lei”
Este é tão comum e engraçado que nem lhe sei o nome, nem paciência para o ir consultar.
Os “fora da lei”